A Capacitação para agentes comunitários de saúde é uma etapa da implantação da Farmácia Viva, que introduzirá os fitoterápicos na rede municipal. O curso de Introdução ao Estudo de Plantas Medicinais, voltado para os Agentes Comunitários de Saúde, pretende introduzir o tratamento fitoterápico por meio das Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família de Volta Redonda na Rede Municipal. A capacitação é uma das etapas para a implantação do Projeto de Arranjo Produtivo Local para a Farmácia Viva.

Com a formação da segunda turma, o curso vai totalizar 70 agentes, capazes de identificar as plantas medicinais e plantas nocivas à saúde, podendo ensinar o uso correto dos chás, além de orientar quando os chás podem interferir no tratamento alopático – com remédios convencionais.

Segundo a coordenadora da Área Técnica de Práticas Integrativas da Secretaria de Saúde, Fabíola Angelita Martins, a Farmácia Viva prevê a manipulação das plantas desde o cultivo até a dispensação, por isso, capacitando os Agentes Comunitários de Saúde pretende-se o sucesso do programa. “Eles estão mais próximos do dia a dia dos pacientes”, destaca Fabíola.

Farmácia Viva

A coordenadora da Farmácia Viva, em fase de implantação em Volta Redonda, a farmacêutica Aline Oliveira da Silva Souza, explica que o trabalho no município vai começar com duas espécies: o capim limão, usado como calmante suave, para quadros leves de insônia e alívio de pequenas crises de cólicas uterinas e intestinais e o guaco, que é depurativa, estimulante do apetite, bronco dilatador e expectorante.

“Num segundo momento, vamos investir nos fitoterápicos a base de erva cidreira, carqueja, babosa e hortelã”, afirmou Aline, lembrando que o objetivo é ter na Farmácia Viva fitoterápicos com as doze plantas da Relação Nacional de Medicamentos (Rename). “Esse será um processo gradativo”, disse.      


Fonte: Ascom de Volta Redonda
Foto: Geraldo Gonçalves