Fonte: O Globo 

A situação das pesquisas na Uerj também é dramática: em 2016, não houve repasses à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj). A previsão era de quase R$ 32 milhões, sendo que, em 2014, a instituição recebeu R$ 42 milhões. Sem dinheiro, afirma o pró-reitor de pós-graduação e pesquisa, Egberto Gaspar de Moura, cerca de 3.500 estudos estão comprometidos. São trabalhos sobre dengue, chicungunha e zika, despoluição da Baía de Guanabara e áreas de risco no Rio, entre outros temas.

Um supercomputador de R$ 5 milhões usado numa pesquisa sobre a origem do universo está parado por causa de um no break quebrado. A organização dos Jogos 2016 avisou ontem que doará o equipamento à Uerj.

— A grande maioria das pesquisas está parada, e o restante anda precariamente — afirma Gaspar de Moura, acrescentando que bolsas da Faperj vêm sendo pagas a pesquisadores, mas com atrasos de até três meses. — Imagine um pós-doutorando, que tem dedicação exclusiva, sem receber?

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