Por: César Guerra Chevrand

A Fundação Oswaldo Cruz iniciou na terça-feira (18/8) os debates do 2º Encontro de Coleções Biológicas, realizado no auditório do Museu da Vida, no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro. O evento reunirá especialistas da Fiocruz de todo o Brasil até quinta-feira (20), com o objetivo de atualizar e qualificar as equipes das Coleções Biológicas da Fundação.

As coleções biológicas são conjuntos de organismos, ou parte destes, organizados de modo a fornecer informações sobre a procedência, coleta e identificação de cada um de seus espécimes. Na Fiocruz, as coleções mais antigas começaram a ser compostas no início do século 20. Atualmente, a Fundação conta com 17 coleções microbiológicas, 12 coleções zoológicas e uma coleção histopatológica com grande impacto nas áreas da Saúde e do Ambiente.

Durante a abertura do evento, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, destacou o valor inestimável das coleções e os investimentos que a Fiocruz tem realizado para a sua manutenção. “As coleções são a materialidade de grandes histórias de personagens pioneiros dessa instituição que constituíram esses acervos. Hoje nós avançamos e contamos, inclusive, com o apoio do BNDES para a implementação do Preservo, que é um projeto de preservação e difusão dos acervos culturais e científicos da Fiocruz”, afirmou Gadelha.

Vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR), Rodrigo Stabeli ressaltou a importância das coleções para o desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia no Brasil e enfatizou os esforços para modernizar a legislação sobre o tema. “A Fiocruz teve um papel fundamental na promulgação da Lei de Acesso à Biodiversidade”, disse Stabeli, a respeito da Lei 13.123, sancionada em 20 de maio de 2015.

Confira a programação completa do evento.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias