Fonte:Jornal da USP
Pesquisa feita em modelos animais para epilepsia (ratos geneticamente selecionados para apresentarem os sintomas) mostrou que a administração crônica do canabidiol (CBD), conseguiu evitar a progressão da doença.
Os resultados do estudo – feito na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP – apontam que o tratamento com essa substância derivada da Cannabis sp. impediu o recrutamento de novas áreas cerebrais no processo que dá origem à epilepsia em novas partes do cérebro. Por isso, evitou-se o aparecimento de crises límbicas (mais graves e associadas a estruturas do cérebro como hipocampo, amígdala e córtex) no modelo que imita o tipo de epilepsia mais frequente em humanos, que é a do lobo temporal.