É economista francês, editor da revista Carré Rouge, professor emérito da Universidade Paris XIII e membro do conselho científico da Association pour la Taxation des Transactions pour l´Aide aux Citoyens (Attac) e técnico da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). É um renomado crítico do neoliberalismo. No Brasil, publicou A mundialização do capital (1996)e A mundialização financeira (1998), Editora Xamã. Chesnais acredita que o movimento atual da economia não é, ao contrário do que se repete, o "mercado livre". Para ele, o bom funcionamento do mercado interno seria cada vez mais ameaçado pelo capital industrial e financeiro "Aqueles que controlam o capital rentista são principalmente os investidores institucionais (seguradoras, fundos de pensão, fundos mútuos), os quais são os maiores beneficiários desse regime graças à vontade política em favor do capital rentista”. Seus estudos são amplamente citados por economistas e sociólogos, como Luiz Gonzaga Belluzzo, Manuel Castells (em A Era da Informação), Ignacy Sachs, entre outros. Chesnais escreveu o prefácio do livro "O Brasil sob a nova ordem" (Editora Saraiva), organizado pelas professoras da PUC-SP Rosa Maria Marques e Mariana Ribeiro Jansen Ferreira, em 2010.